A corrosão de materiais metálicos é virtualmente inevitável. Todos os metais, exceto raras exceções tais como ouro e platina, corroem, resultando em deterioração ou destruição gradual do material devido à sua interação com o seu entorno (fluido corpóreo em próteses, água do mar em navios, matéria orgânica na agroindústria etc.).
Além dos elevados custos associados à corrosão, estimado em torno de 5% do PIB em países desenvolvidos, suas consequências envolvem também aspectos de segurança, sanitária e de conservação.
Dos custos relacionados à corrosão, >15% poderiam ser evitados com a utilização de tecnologias existentes de prevenção e controle. Para tal, é essencial saber as técnicas de avaliação e quantificação da taxa de corrosão, a qual pode ser expressa de diversas maneiras.
Nesta publicação abordaremos a avaliação da corrosão por ensaios de imersão, que permite obter a taxa de corrosão expressa em perda de massa ou espessura por tempo e confrontá-la com os limites toleráveis para uma dada aplicação.
Após cuidadosa limpeza da superfície para eliminar os possíveis produtos de corrosão remanescentes, a amostra é pesada em uma balança de precisão, e a diferença entre a massa inicial e final é então utilizada para o cálculo da taxa de corrosão.
Apesar da aparente simplicidade, há muitas armadilhas durante os ensaios de imersão e considerações para o cálculo da taxa de corrosão. Muitos fatores influenciam os ensaios, tais como a preparação da amostra, dispositivo utilizado, condições dos testes (temperatura, agitação, composição da solução, gases dissolvidos, etc), método de limpeza, cálculo da taxa de corrosão a partir da perda de massa e apresentação dos resultados.
Sem os devidos cuidados e validação de profissionais competentes, há grande risco de erros nos resultados e interpretações.
A ASTM G31 “Standard Practice for Laboratory Immersion Corrosion Testing of Metal” descreve procedimentos laboratoriais consolidados que permitem a realização de ensaios de corrosão por imersão de modo confiável.
É importante destacar que a ASTM G31 enfatiza que testes de corrosão, devido sua natureza complexa e dependente das condições específicas de cada aplicação, impossibilita a completa normatização ou protocolos inflexíveis de realização dos testes.Portanto, a ASTM G31 foi elaborada para ser usada como guia por profissionais experientes e altamente capacitados para evitar armadilhas experimentais e de tratamento de dados que induzam resultados enganosos.
O CCDM tem experiência em testes de corrosão por imersão e conta com equipe altamente capacitada. Nos contate em caso de interesse! E se tiver sugestões de mais temas de corrosão, comente que faremos mais postagens!
Entre em contato conosco para saber mais sobre os ensaios de corrosão que são realizados em nossos laboratórios.
Sou a Monique De Oliveira, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.
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